SJMR BH promove reunião para articular matrículas escolares de crianças e adolescentes refugiados warao

Com o objetivo de sensibilizar e articular as matrículas escolares das crianças e adolescentes Warao, o SJMR em Belo Horizonte promoveu uma capacitação virtual, no dia 16 de março, juntamente com gestores da política de Educação de BH, representantes da área de pedagogia indígena da Faculdade de Educação da UFMG e a diretora da regional norte da Educação. No encontro foram niveladas as informações sobre a temática da migração e refúgio, além de apresentar o SJMR aos coordenadores do CRAS e CREAS do munícipio de Contagem (MG).

Durante a reunião foram apresentadas as escolas que receberão as crianças e adolescentes indígenas: Escola Municipal Jardim Felicidade, Escola Municipal Florestan Fernandes e Escola Municipal de Educação Infantil Solimões. Também foram discutidas a preocupação com o deslocamento dos indígenas refugiados das casas para as escolas, assim como a escolarização dos/as adultos/as. A capacitação ainda serviu para aproximar as escolas com as famílias waraos, para que elas se sintam mais seguras no envio dos filhos para o espaço.

Representado o SJMR estiveram presentes Tamara Miranda (estagiária do Eixo Formação do SJMR em BH e secretária pedagógica do Projeto TECER) e Laila de Oliveira (analista social). De acordo com Tamara, é muito importante acompanhar esse processo de ida das crianças indígenas à escola brasileira. “As famílias agradeceram por terem a possibilidade de as mães estarem próximas na van de ida no começo, e também na própria escola. Sabemos que essa população é muito unida e possuem uma leitura de grupo, de estarem sempre juntos e não querem se afastar. Toda essa mudança está sendo feita da melhor forma para garantir essa proximidade”, relata.

Já Laila destaca os principais pontos da reunião. “Foi uma experiência muito importante a acolhida da PBH(SMED), a diretora da regional e outros profissionais da educação, além dos pesquisadores e orientandos. Os professores Rogério e José Alfredo também citaram a sensibilidade na acolhida, a sensibilidade de entender esta cultura, de forma a favorecer a enturmação multisseriada para que as crianças se sintam protegidas por seus pares”, comenta finaliza.

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