Equipes da assistência social do município de Palhoça (SC) participam de capacitação com SJMR

Técnicos do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) do município de Palhoça, na Grande Florianópolis, participaram de capacitação sobre migração e refúgio oferecida pelo SJMR em parceria com a Secretaria de Assistência Social do município.

 A atividade realizada dia 30 de março no auditório da Faculdade Municipal de Palhoça foi ministrada pelas analistas sociais do escritório do SJMR em Florianópolis, Gabriela Santos da Silva e Luara Resende, que apresentaram um panorama dos movimentos migratórios recentes, passando por conceitos básicos sobre a diferença entre migrantes e refugiados até questões sobre direitos, legislação e encaminhamento de documentos. Ao todo, 58 pessoas foram capacitadas.

“Para os técnicos vai ser de grande valia, eles vão começar a ter um norte para orientar e encaminhar migrantes ou refugiados que vêm até aqui. Então a gente consegue fazer uma melhor acolhida e entendê-los.”, diz Jucélia Oliveira Schneider, Gerente de Proteção Social de Média Complexidade de Palhoça.

Santa Catarina é o segundo estado brasileiro que mais recebe venezuelanos por meio do programa de interiorização do governo federal. De acordo com dados da Operação Acolhida, 10.540 venezuelanos vieram para o estado desde 2018. 

“Essa formação que traz um pouco de legislação e aspectos sobre a documentação vai facilitar o atendimento e referenciamento dessas pessoas (migrantes e refugiadas)”, destaca Luara Resende, analista social do SJMR em Florianópolis.

De fevereiro de 2018 a setembro de 2019, migrantes e refugiados puderam contar com um Centro de Referência especializado para atendê-los na capital catarinense. Durante esse breve período de existência, mais de 10 mil atendimentos foram realizados.

Após o fechamento do Centro de Referência de Atendimento ao Imigrante (CRAI-SC), o atendimento dessa população passou a ser de responsabilidade dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), que em muitos casos não estão familiarizados com os processos e encaminhamentos específicos para as necessidades de migrantes e refugiados. 

“É por meio dessas capacitações que a gente consegue se articular em rede e entender quais são as lacunas e dificuldades do poder público, podendo oferecer meios para que o atendimento dessa população seja mais eficiente e assertivo”, explica Gabriela Santos da Silva, analista social do SJMR em Florianópolis. 

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