Nos dias 23 e 24 de fevereiro, o SJMR Belo Horizonte participou da Comissão Organizadora Paritária da Conferência Municipal para as Populações Migrantes. Organizada pela Prefeitura Municipal, em conjunto com organizações da sociedade civil e com a participação do Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR).
A convocação para a conferência foi emitida pela Portaria SMASAC nº 133/2023, demonstrando o compromisso das autoridades municipais com a criação de espaços participativos e democráticos para abordar as necessidades e desafios enfrentados pelas comunidades migrantes. Além disso, a presença de representantes das secretarias municipais e do Poder Legislativo, bem como de organismos internacionais e do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), ressaltou a importância e a relevância do evento.
O primeiro dia da conferência foi marcado pela cerimônia de abertura, realizada no auditório da PUC-Minas, na Praça da Liberdade. Com a presença de autoridades, especialistas e membros da comunidade migrante, o evento deu início às discussões sobre os principais temas a serem abordados ao longo dos dois dias de conferência.
No segundo dia, os participantes foram divididos em cinco grupos temáticos, cada um focado em uma área específica: Direitos Humanos e Segurança Pública; Migração Internacional e Direito à Cidade; Educação e Cultura; Assistência Social e Saúde; Trabalho e Renda.
Ao longo dos debates e das atividades, os participantes tiveram a oportunidade de compartilhar suas experiências, desafios e expectativas, contribuindo para a elaboração de propostas concretas e eficazes. Essas propostas foram agrupadas nos eixos pertinentes, seguindo a estrutura fornecida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em preparação para a II COMIGRAR, prevista para junho de 2024, em Foz do Iguaçu, Paraná.
Para Jéssica Avelino, representante do SJMR Belo Horizonte, a conferência foi uma experiência única e enriquecedora. “Todas as propostas aprovadas foram resultado de um processo deliberativo feito de forma democrática e inclusiva, demonstrando a realidade, desafios e obstáculos de cada pessoa”, afirma. “Minha percepção foi de que todos os participantes foram para casa sentindo que contribuíram para a construção de políticas públicas para o Brasil.”