O Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados de Belo Horizonte realizou, na manhã deste último sábado (14), mais uma edição do Portas Abertas, evento com o intuito de apresentar os setores e o funcionamento do escritório ao público geral.
Durante o encontro foram apresentados, inicialmente, dados e estatísticas referentes à migração no Brasil e no mundo, repassando aos presentes um panorama mais abrangente sobre a questão migratória.
Após este primeiro momento, foram explicadas as diferentes atuações do SJMR, a organização do escritório, seus setores e os projetos realizados, momento que contou com a interação dos participantes, que manifestaram seu interesse por meio de perguntas e relato de experiências pessoais.
Ao final do evento, também foram repassada informações específicas sobre o programa de voluntariado do SJMR e os detalhes de seu funcionamento, com a entrega de formulários aos presentes, para preenchimento com informações pessoais básicas e áreas de atuação.


Para Vinicius Rocha, coordenador da área de comunicação do escritório e responsável pela apresentação, a iniciativa do “Portas Abertas é extremamente importante. “Vejo o evento como uma iniciativa construtiva, porque, além de mostrar os serviços que oferecemos, também planta a semente naquelas pessoas que, de alguma forma, querem contribuir. É uma oportunidade para que se conheça e vislumbre de que maneira é possível ajudar o nosso trabalho”, relata, satisfeito.
Segundo a professora e estudante de Direito Internacional Carolina Lordão Souza, o comparecimento ao evento superou suas expectativas. ”
“Foi ainda mais esclarecedor do que imaginei! Achei que seria um bate-papo mais informal, mas o Vinícius explicou passo a passo toda a estrutura, que eu nem sabia que era tão organizada. Foi interessante ver que existem outros escritórios Brasil afora e que os benefícios dos serviços prestados pela organização atingem ainda mais pessoas!”, confessa, admirada, O interesse no evento, segundo ela, surgiu de uma pesquisa acadêmica sobre a migração venezuelana. “Estou fazendo uma pesquisa sobre a chegada deles no país e os impactos sociais trazidos pela falta de políticas públicas neste sentido”, explica. A estudante, que manifestou seu desejo de contribuir, colocou à disposição do escritória sua experiência no ensino da língua Inglesa e Francesa. “Como sou estudante de direito e professora de idiomas, acredito que, de alguma maneira, poderia contribuir nestas áreas. Como tenho muito interesse no tema, quero também me voluntariar para ajudar da maneira que puder”, diz.